domingo, 28 de fevereiro de 2016

Encontro das Águas - Manaus/ AM

Oi galera, tudo certo com vocês?

Hoje eu vim falar sobre um lugar que conheci a muitos anos e que é muito lindo pela suas natureza e perfeição em cada detalhes.

Estou falando do Encontro das Águas em Manaus/ AM.

O encontro das águas, nada mais é que o encontro do Rio Negro (água preta) com o Rio Solimões (água barrenta) nas proximidades do município de Manuas no Amazonas.

Este fenômeno lindíssimo é a atração turística mais conhecida em Manaus, e só pode ser visto durante o dia. Os Rios se encontram formando então o Rio Amazonas e eles não se misturam por causa da densidade, temperatura e velocidade da correnteza de cada rio. O espetáculo acontece por vários quiilometros.

Para contemplar esta beleza da Natureza, saímos de catamarã (um barco com capacidade para aproximadamente 100 pessoas) do porto de Manaus, no centro da cidade, por volta das 9hs da manha e levamos cerca de uma hora para chegar até o local onde os Rios sem encontram.

É realmente incrível ver que as águas não se misturam e que não importa as alterações que os Rios possam sofre (vento, barcos passando a todo momento), nada muda o estado das coisas. Elas continuam lá, cada uma com suas propriedades, correndo lado a lado sem se misturarem uma a outra.

Eu gostaria de ter chegado mais perto, de ter colocado a mão em cada uma das águas mas não é permitido sair do barco, então fiquei contemplado de longe mesmo. Mas é magnifico, quase surreal.

Dizem que a vista aérea é também magnifica, mas para isso você tem que programar o seu voo para chegar ou sair durante o dia. O que não foi o meu caso.

O passeio que contratei, incluiu também uma visita no Parque Janauari (é difícil pronunciar essa palavra...kkkk), lá visitamos os igapós, que eles chamam de floresta inundada, um jardim de vitórias-régias, com vitórias-régias gigantes e lindas, uma visita a uma feira de artesanato local e um almoço em um restaurante flutuante.

Por falar em flutuante, tudo naquele lugar é flutuantes. Ao sair do porto, podemos ver as marcações que indicam até onde a água chegou em cada ano no período de cheia do rio e confirme ele sobe parte do porto flutua.

Ao londo do passeio, passamos por postos de combustível, oficinas, bares, a feira, o restaurante...tudo, literalmente tudo flutua. Também pudera né, o rio é a principal e em alguns casos a única maneira de ligação entre as comunidades ribeirinhas e indígenas a capital da cidade. Essa estrutura fluvial é extremamente necessária para eles, mas confesso que achei bem estranho, é realmente muito diferente do que estou acostumada.

Na parada que o barco faz na feira de artesanato local, alguns nativos ficam em canoas próximos a estrutura de feira com animais silvestres como araras e preguiças e se você oferecer algum dinheiro, eles se aproximam para que você possa tocar o animal. Sem contar as lontras que a todo momento subiam na plataforma da feira e se jogavam na água parecendo querer chamar a atenção dos visitantes.

Há, outra coisa muito interessante que vi no porto foram os barcos de transporte. Não há bancos ou poltronas, somente redes...Sim redes, aqueles que usamos para deitar e se balançar na sobra de uma arvore, sabe? Essa mesmo. As estruturas dos barcos já são próprias para isso e as redes são alinhadas lado a lado com um espaço minimo entre elas para que a pessoa possa chegar e se deitar.

Não tenho certeza, mas acredito que cada barco pode levar umas 200 pessoas nessas condições. Fiquei chocada quando perguntei a um rapaz que estava se preparando para embarcar o que significava e ele me explicou que era a maneira mais confortável de viajar já que o percurso pode levar horas dependendo do local para onde o barco vai. Geralmente as viagens são realizadas a noite.

Foi realmente uma experiência maravilhosa e muito diferente, mas preciso dizer que apesar de muito diferente, me sentir mais a vontade no rio do que na cidade. Infelizmente a cidade é muito suja e desorganizada.

O porto, é claro, é bem agitado, mas o que me chamou atenção foram as barraquinhas que vendiam comidas tipicas sem qualquer cuidado de higiene. No mercado central, as carnes não são refrigeradas, há um balção onde o açougueiro corta a carne e um outro logo a frente onde ele expõe a carne sem qualquer proteção. Você pode por a mão na carne se quiser. O cheiro é bem forte, não é um cheiro de carne estragada, até porque não via nenhuma carne assim, mas é um cheiro forte que não me permitiu ficar por muito tempo lá dentro.

Fora esses dois detalhes, um passeio ótimo, uma realidade completamente diferente e um encontro com a natureza que vale conferir. Infelizmente perdi as fotos que tinha deste passeio quando fui assaltada e levaram meu notebook. Mas a internet esta ai, graças a Deus, e você encontram também mais informações sobre a cidade no site da Prefeitura de Manaus.

Espero que tenham gostado!

Abraços e até o próximo post!

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